Ócio

Frida Khalo e outras “antiprincesas” apresentadas aos mais novos

Mandam as regras que, no que toca a contar histórias aos mais pequenos, se opte por contos de príncipes e princesas, tendo como cenário belos castelos e palácios, e sempre com o mesmo final: “viveram felizes para sempre”. Mas a verdade é que, na vida real, nem tudo são contos de fadas, na certeza de que isso não é impedimento para que se alcancem feitos extraordinários.
É por isso mesmo que importará prestar alguma atenção às estantes das livrarias portuguesas, a partir do dia 3 de Março, data prevista para a chegada da Colecção Antiprincesas, que, em vários livros, conta a história de personalidades femininas bem reais que se destacaram em diversas áreas profissionais e cuja história de vida está longe de ser um conto de princesas.
A colecção abre com o número dedicado à pintora mexicana Frida Khalo. A cantora chilena Violeta Parra, a guerreira boliviana Juana Azurduy e a escritora brasileira Clarice Lispector são as outras “antiprincesas” dos primeiros quatro números deste conjunto de livros, da autoria dos argentinos Nadia Fink (texto) e Pitu Saá (ilustrações). Acima de tudo, esta colecção vale por contar histórias reais, de personagens que ousaram derrubar os costumes da época.
Antiprincesas chega, assim, a Portugal – a colecção foi criada em 2015 pela editora argentina Chirimbote e traduzida em 2016 para português do Brasil, pela Sur Livro – através de uma parceria entre a editora Tinta-da-China e a EGEAC (Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural) e cada livro terá o preço de 8,90 euros.
Fica também essa nota: a Chirimbote já criou uma colecção paralela, a “Anti-heróis”, que conta já com livros dedicados a Che Guevara, ideólogo e comandante da revolução cubana, ao escritor argentino Julio Cortázar ou a Eduardo Galeano, jornalista e escritor do Uruguai. Resta esperar que também estes livros cheguem ao mercado português.

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