A associação é, praticamente, inevitável. Quando pensamos em moda, as imagens que, imediatamente, nos vêm à cabeça estão relacionadas com passerelles, lojas, modelos e sessões fotográficas. Mas a verdade é que ela está presente em muitos outros “palcos”, inclusive no mundo do trabalho e dos negócios.
Prova disso é o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela criadora Alexandra Moura, que desde há vários anos que tem vindo a alimentar a paixão de vestir profissionais e projectos empresariais que procuram ter uma imagem cuidada para se apresentar no mercado. Exemplos? O Hotel Bairro Alto, o Restaurante L´Appart – Hotel Meridien, a discoteca Lux, o Chef José Avillez, e Joy Jung do Restaurante Vila Joya estão entre os clientes do seu ateliê.
E desengane-se quem pensa que uma farda é apenas uma farda. Pelo menos da parte de quem procura Alexandra Moura, nota-se uma vontade de “trabalhar a sua identidade de forma personalizada, sem recorrer a peças padronizadas, precisamente porque uma farda não tem de ser igual para todos mesmo que exerçam a mesma actividade”.
“O fardamento deve contar uma história aos clientes e parceiros de negócio, deve reflectir os princípios e o conceito criativo de cada projecto empresarial. A farda pode fazer parte de um sonho do empresário, da história que está sempre por trás de cada ideia”, conta a criadora, natural de Lisboa.
Produção nacional
Com mais de 16 anos de reconhecimento nacional e internacional, o ateliê de Alexandra Moura faz questão de apostar em confecção 100% portuguesa, trazendo para as suas colecções o melhor da tradição da alfaiataria e da manufactura portuguesas, e recorrendo quer à indústria têxtil nacional, quer a artesãos qualificados. Com essa certeza: a marca faz questão de afirmar-se internacionalmente com a assinatura “orgulhosamente fabricado em Portugal”.
Além desta paixão pelo segmento “corporate”, a criadora dedica-se ao desenvolvimento das suas colecções e, também, de figurinos – para cinema, teatro e artes plásticas. Em 2015, foi distinguida com o Prémio Mulheres Criadoras de Cultura, pela sua inovação e pioneirismo na actividade artística, e pelo impacto cultural do seu trabalho.