Uncategorized

Paleo: a ordem é para comer alimentos naturais, livres de aditivos

Já lhe chamaram a “dieta da moda”, mas os seus defensores e seguidores garantem que é, acima de tudo, uma filosofia de vida. Falamos do conceito “Paleo”, cuja bandeira é erguida por milhares de pessoas – isto só para falarmos nos números de Portugal. O que defendem? Uma alimentação que tenha por base, o mais possível, alimentos naturais, livres de aditivos, isentos de glúten ou outros agentes considerados potencialmente inflamatórios. O mais parecida possível com a da época do Paleolítico (daí o nome), em que a alimentação era garantida através da caça, sementes e frutos da época, marisco, peixe e ovos.
O conceito ficou a ser ainda mais conhecido depois de algumas celebridades internacionais (como foi o caso de Megan Fox ou Uma Thurman) terem anunciado que já a tinham experimentado, e parece estar a ganhar cada vez mais seguidores. Duvida? Só o grupo português “Paleo Descomplicado”, com página no Facebook, tem mais de 136 mil seguidores, grande parte deles bastante activos no que concerne a partilhar receitas e dicas sobre este novo conceito, que exclui o açúcar, as leguminosas, os lacticínios, os cereais, a batata e, claro, os alimentos processados do cardápio.
Francisco Silva, um dos fundadores do “Paleo Descomplicado” garante que há já, no seio do grupo, vários casos de sucesso confirmados – vários testemunhos vão sendo publicados na página de Facebook do grupo e também no seu site (Paleo XXI) -, especialmente no que diz respeito a perda de peso e volume. Mas não só. “A melhor mudança é a nossa mudança. Nada melhor do que percebermos em nós mesmos o efeito de uma alimentação correcta”, destaca Francisco Silva, para depois revelar o caso de alguém que sofre de fibromialgia lhe ter comunicado que “parou de tomar a medicação”.

Orientações em vez de proibições

Assumindo que a filosofia Paleo reside “num estilo de vida moderno, mas que olha para os hábitos ancestrais”, os seus seguidores dizem que a ideia passa por procurar “adequar a alimentação e outras escolhas ao que os genes humanos estiveram habituados durante milhões de anos”. Com uma certeza: enquanto numa dieta se podem aplicar os termos “permite” e “proíbe”, no Paleo XXI o que é apontado reside num “conjunto de orientações que servem de guia”. “Tendo o conceito bem definido na sua cabeça, cada pessoa escolhe em consciência, com informação, o que come e porque come”, destaca Francisco Silva.
Posições como aquela que é assumida pelo médico Manuel Pinto Coelho (recentemente entrevistado no Alta Definição) estão a ajudar a “desmistificar” o conceito, mas há ainda, para os seguidores deste conceito, um longo trabalho a fazer no sentido de mudar “mentalidades”. Para quem quiser conhecer um pouco mais sobre esta filosofia, o grupo tem também disponível um website com toda a informação sobre o conceito, receitas e várias dicas.

 

 

 

 

2 opiniões sobre “Paleo: a ordem é para comer alimentos naturais, livres de aditivos

  1. Tenho algumas dúvidas relativamente a esta dieta… nomeadamente no nº de ovos que muitos dos seguidores comem por dia… depois, também comem bacon, presunto, etc sem atender à quantidade… enfim, o importante mesmo é não comer demasiado de um só tipo de alimento, em qualquer regime alimentar ou não… há que haver bom senso, sempre!… 🙂

Leave a Reply